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Meningite

Quais os principais sintomas?
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A Meningite é um processo inflamatório causado por vírus, fungos ou bactérias que infectam as meninges cerebrais e a espinha dorsal. Seu tipo mais comum é a bacteriana, causada pela Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e Haemophilus influenzae, cuja infecção é restrita aos seres humanos.

O pneumococo atinge mais os adultos, enquanto crianças e jovens sofrem mais com o meningococo e o Haemophilus influenza é predominante entre crianças de 2 meses a 5 anos de idade. A meningite bacteriana causa entre 20.000 e 25.000 casos todos os anos nos Estados Unidos. A maioria dos infectados são adultos, já que a vacina contra o Haemophilus influenzae reduziu a influência em crianças. A meningite pode se disseminar em locais com grandes concentrações de pessoas como quartéis e dormitórios coletivos.

Já com os fungos, o Criptococco neoformans é o mais frequente. As meningites de origem virais (tuberculose) ou por fungos têm evolução benigna e lenta, afetando pessoas com menos de 30 anos na grande maioria dos casos. Nestes casos o diagnóstico é mais demorado e difícil. As contaminações de meningite por vírus crescem na época de verão e outono.

A doença também pode ser desenvolvida a partir de causas não-infecciosas, que incluem entre elas tumores, leucemia, abuso de drogas, intoxicação por chumbo, tumores e metástases no cérebro. Os países em desenvolvimento apresentam altos índices de meningite em doentes com tuberculose.

Principais sintomas

Mal estar generalizado, febre, perda de apetite e enjoos com vômitos. Atingindo seu estágio mais avançado, aparece a rigidez da nuca e a fotofobia. Sintomas mais graves incluem também o aumento ou redução no ritmo cardiorrespiratório.

A punção lombar (retirada de líquido da espinha) é um procedimento obrigatório para assegurar o diagnóstico e identificar o microorganismo causador (vírus, bactéria, fungo) da doença.

Como os sinais iniciais são bastante comuns em outras infecções, o diagnóstico é difícil entre as crianças, uma vez que a rigidez na nuca pode não acontecer. A coleta de material da garganta ou do nariz de recém-nascidos ou crianças pequenas pode se fornecer importantes evidências para os médicos nos casos de dúvidas. As meningites não tratadas podem se tornar mortais em quase todos os casos. Quando o tratamento é feito da maneira correta, a taxa de mortalidade é menor que 10%.

Rapidez no tratamento é vital

O tratamento deve ser imediato, visando minimizar as conseqüências neurológicas e erradicar o vírus, bactéria ou fungo do organismo, além, de obviamente tentar reduzir a chance de mortalidade. Os medicamentos são escolhidos de acordo com o tipo da doença, sendo os mais comuns: ampicilina, cefalosporina, gentamicina e vancomicina.

A meningite bacteriana é o tipo mais agressivo da doença, e por isso é tratada com antibióticos endovenosos, ao contrário de outras variações crônicas, que usam o mesmo tipo de remédio via oral e duram de semanas a meses.

Grávidas que recebem a vacina contra o Haemophilus influenza reduzem drasticamente as ocorrências de meningite em seus filhos. A vacinação em massa contra o meningococo acontece em populações com altos índices de contaminação ou sob epidemia da doença.

Caso a pessoa infectada tenha mantido contato próximo com outras pessoas conhecidas em lugares fechados ou superlotados, estas devem tomar medidas preventivas, que em geral incluem a rifampicina, largamente utilizada também em tratamentos contra tuberculose.

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