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Inglaterra na luta contra o cyberbullying

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No início de agosto, uma jovem de 14 anos se suicidou em Londres deixando a Inglaterra em choque. O motivo? Ela era vítima de assédio moral na internet, o popular cyberbullying. Hannah Smith foi encontrada morta em sua casa após diversos ataques morais ao seu perfil em uma rede social. Nos ataques, mensagens mandando ela morrer, beber água sanitária e outras barbaridades.

Um ponto interessante a se observar é o ataque ter ocorrido justamente em uma rede social, lugar onde, como o próprio nome diz, serve para sociabilizar, fazer contato com outras pessoas. Infelizmente, esse tipo de ferramenta vem sendo usada para ataques pessoais por gente covarde que se esconde em perfis falsos para atacar os outros de forma gratuita.

Por sinal, a tal rede social ficou famosa na Inglaterra justamente por permitir o envio de mensagens anônimas entre seus membros. Embora não haja restrições para fazer parte dessa rede, os usuários devem preencher um perfil com seus dados pessoais. A polícia londrina acredita que a rede social em questão também esteja relacionada a outros quatro casos recentes de suicídio no país.

Governo ataca o cyberbullying

O motivo que gerou o suicídio chocou até o primeiro-ministro inglês David Cameron, que expressou a sua indignação contra sites que, segundo ele, incentivam o cyberbullying. Após incitar um boicote a essas páginas, Cameron teve seu pedido atendido por diversas empresas que cancelaram seus anúncios, provocando um grande prejuízo à rede que fatura quase R$ 18 milhões por ano!


Mas será que a rede é realmente responsável pelos ataques? É inegável que ela contribui ao permitir o envio de mensagens em anonimato, mas não parece que ela faça qualquer incitação à tal prática. O pior desse tipo de caso é a exposição de um lado horrível da personalidade humana: a violência gratuita. Embora seja classificado como um animal racional, o ser humano é o único animal na natureza que agride ou mata sem ser para sobreviver.

A reação dos ingleses contra a tal rede social é até justificada. Quem não ficaria perplexo diante de um caso tão absurdo como esse. Os sites devem se preocupar com a exposição das pessoas, mas fechá-los não vai acabar com o problema. Na realidade, só vai transferir o problema de lugar, seja ele uma rede social, telefone ou até mesmo ao vivo. Sim, porque bullying acontece em sala de aula, no trabalho e até em casa. Ou seja, o problema está na sociedade!

Até quando as famílias vão permitir que um membro seu ataque outra pessoa por causa de raça, crença ou qualquer outro motivo? A solução desse problema está nas mãos de todos e se chama educação. E essa, não é dada na escola, mas sim em casa, pelos pais, que devem educar seus filhos para o convívio harmônico em sociedade.

 

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