Vida saudável
Com a vida moderna, em que todos têm muitos afazeres e poucos instantes de pausa, as pessoas acabam optando por uma alimentação mais prática, com alimentos pré-preparados e/ou prontos. Mas essa escolha pode ter consequências. Por isso, o Ministério da Saúde lançou o Novo Guia Alimentar para a População Brasileira, um documento oficial que aborda conceitos e recomendações sobre como ter uma alimentação saudável.

O guia é um instrumento para a educação nutricional e alimentar da população brasileira e tem por objetivo promover a saúde e prevenir doenças, como as DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis), que são um dos maiores problemas de saúde pública.
Dados alarmantes
Segundo pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 10 anos a obesidade entre jovens com idade entre 25 e 44 anos passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016.
Outro dado bastante preocupante: aproximadamente 17% dos brasileiros são obesos e 52,3% estão com sobrepeso.
Documento oficial
Para facilitar a compreensão e leitura, o guia é dividido em 5 capítulos e cada um deles aborda um tema relacionado à prática de uma alimentação saudável, como orientações sobre o ato de comer e fatores que influenciam o aproveitamento dos alimentos (capítulo 4).
Além disso, traz recomendações sobre escolhas de alimentos, qual tipo escolher, informações de como preparar as refeições e incentiva a prática de cozinhar.
Este novo guia ressalta a importância de uma alimentação balanceada que prioriza alimentos in natura/frescos (como frutas e legumes) e minimamente processados (farinha de mandioca). Também recomenda diminuir o consumo de alimentos processados (sardinha enlatada) e evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo).
Os 10 passos para uma alimentação adequada e saudável
1- Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
2- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3- Limitar o consumo de alimentos processados;
4- Evitar o consumo de alimentos ultra processados;
5- Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia;
6- Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
7- Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
10- Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.