História >> Santos Dumont
- Introdução
- Primeiras invenções
- Biografia
- Primeiras invenções
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- Centenário do 14Bis
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- Outras invenções
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Introdução
O fascínio pelos céus
O fascínio do homem pela possibilidade de voar sempre foi um sonho. Olhar o mundo de cima, assim como os pássaros, e perseguir a perfeição como se ela fosse possível é uma realização única.
Voar nos tempos da Antiguidade representava poder, realização. Hoje significa cruzar limites, conforto e agilidade. Com a invenção dos meios de transportes aéreos a vida ficou mais simples e uma viagem que se fazia em dias agora pode ser realizada em minutos, horas.
Muitos não sabem, mas a primeira demonstração de um objeto voador foi feita pelo brasileiro Padre Bartolomeu de Gusmão, em 1709. Com apenas 23 anos de idade ele ergueu um balão que subiu cerca de 4 metros.
O fascínio do homem pela possibilidade de voar sempre foi um sonho. Olhar o mundo de cima, assim como os pássaros, e perseguir a perfeição como se ela fosse possível é uma realização única.
Voar nos tempos da Antiguidade representava poder, realização. Hoje significa cruzar limites, conforto e agilidade. Com a invenção dos meios de transportes aéreos a vida ficou mais simples e uma viagem que se fazia em dias agora pode ser realizada em minutos, horas.
Muitos não sabem, mas a primeira demonstração de um objeto voador foi feita pelo brasileiro Padre Bartolomeu de Gusmão, em 1709. Com apenas 23 anos de idade ele ergueu um balão que subiu cerca de 4 metros.

Padre Bartolomeu de Gusmão
Fonte: Museu paulista
Introdução
Mas foi o nosso "brasileiro voador" que abriu os caminhos para aviação. Isso mesmo, estamos falando de Alberto Santos Dumont, o inventor do avião 14 Bis. Desafiando a lei da gravidade, nas suas incríveis e fantásticas invenções, ele ficou conhecido como o "pai da aviação".
Ele se encarregou de provar que voar não era mais um sonho. Como o primeiro homem a sair do solo por meios próprios, projetava, construía e experimentava suas próprias invenções. Voava mais de 20 vezes para provar que realmente seus projetos funcionavam. Hoje, é considerado uma figura absolutamente lendária no Brasil.
Alberto Santos Dumont
Biografia
Alberto Santos-Dumont nasceu em 20 de julho, na Fazenda Cabangu, interior de Minas Gerais, no ano de 1873. Filho de Henrique Dumont e Francisca Santos Dumont, menino já demonstrava encanto pelas máquinas existentes na fazenda de seu pai. Seu interesse pelas pesquisas aeronáuticas começou a despontar.
Ainda na adolescência e com o apoio do pai, viaja para a França, onde inicia um proveitoso estudo na área de Física, principalmente eletricidade e mecânica. Após anos de dedicação e aprofundamento na área, Dumont projetou e construir suas próprias máquinas voadoras. Além disso, foi altamente capaz de pilotar essas construções e de surpreender outros inventores a utilizar materiais leves e baratos em seus dirigíveis.
Em 1898, surpreende mais uma vez, ao voar sobre a cidade de Paris, num balão esférico chamado BRASIL. Nesse mesmo ano, Santos Dumont, apresenta ao mundo seu primeiro dirigível e percorre o céu de Paris com o seu dirigível número um. Depois desse, outros dirigíveis vieram. No ano de 1901, ele ganha popularidade ao contornar a Torre Eiffel em menos de 30 minutos. Com esse feito, conquista os franceses e, com isso, multidões passam a acompanhar suas experiências. Já em 1906, um feito inédito na carreira de Santos Dumont! Seu primeiro avião, 14-Bis, foi erguido a mais de dois metros do solo, deixando a multidão espantada com a novidade. Na época, parecia impossível um aparelho mais pesado que o ar conseguir sair do chão.
Em 1898, surpreende mais uma vez, ao voar sobre a cidade de Paris, num balão esférico chamado BRASIL. Nesse mesmo ano, Santos Dumont, apresenta ao mundo seu primeiro dirigível e percorre o céu de Paris com o seu dirigível número um. Depois desse, outros dirigíveis vieram. No ano de 1901, ele ganha popularidade ao contornar a Torre Eiffel em menos de 30 minutos. Com esse feito, conquista os franceses e, com isso, multidões passam a acompanhar suas experiências. Já em 1906, um feito inédito na carreira de Santos Dumont! Seu primeiro avião, 14-Bis, foi erguido a mais de dois metros do solo, deixando a multidão espantada com a novidade. Na época, parecia impossível um aparelho mais pesado que o ar conseguir sair do chão.
Em dez anos de dedicação, Dumont constrói mais de 20 inventos e é homenageado em diversos países durante toda sua vida. Hoje, é considerado motivo de grande orgulho nacional.
Santos Dumont foi encontrado morto num quarto de hotel, na praia do Guarujá, em 23 de julho de 1932, aos 59 anos, após cometer suicídio.
Alberto Santos Dumont
Fonte: Fonte: Acervo de Santos Dumont
Primeiras invenções
O que Santos Dumont tentou buscar desde os primeiros vôos? Conhecimento, vencer desafios ou experimentar o medo para conseguir superá-los? Não sabemos, mas independente dos motivos, suas invenções foram valiosas para a história da aviação. Vamos conhecê-las?
No ano de 1897, Alberto Santos Dumont fez seu primeiro vôo num balão livre alugado. Depois, projeta e constrói seu primeiro balão livre, o Brasil. Para a sua construção, Dumont contou com a ajuda de operários e construtores de balões franceses, que logo ficaram maravilhados com essa invenção. O nome Brasil foi uma homenagem a sua pátria.
Balão Brasil
Fonte: Acervo de Santos Dumont
Primeiras invenções
Motores de combustão a petróleo
Fonte: Acervo de Santos Dumont
Em seguida, Santos Dumont inventa os balões dirigíveis. Visite a Galeria de fotos.
Estes inventos repercutem por toda a França e Europa. Dumont passa, então, a ser considerado uma figura importante, despertando o interesse militar para seus balões, já que conseguiu associar a seus balões motores leves de combustão interno a petróleo.
Centenário do 14Bis
Depois de suas primeiras bem sucedidas invenções, Santos Dumont planeja construir algo que possa revolucionar o espaço aéreo naquela época. Em 1905, pensa em algo mais pesado que o ar e inventa seu primeiro e famoso avião, conhecido como 14 Bis. Foi a sua consagração!
Em 1906, o 14 Bis deu seu primeiro vôo, porém sem sucesso. De acordo com relatos, faltou potência para que pudesse voar. No mesmo ano, exatamente na data de 23 de outubro, o avião voou por seus próprios meios, e manteve-se no ar a três metros de altura, concretizando o sucesso de seu inventor.
14 Bis
Centenário do 14Bis
Pilotado pelo próprio Dumont, o avião foi a sensação da multidão que aguardava empolgada o pouso do piloto e sua máquina branca para cumprimentá-lo pelo feito inédito que conquistara.
Em 2006, o 14 Bis completou 100 anos desde o seu primeiro vôo, e o fato, lembra a carreira de um dos nomes mais importantes da aviação brasileira. Uma data importante, não só para o Brasil, mas para a humanidade, que pode acompanhar a história de um homem brilhante e suas máquinas voadoras.
Para festejar esta data tão importante, uma Comissão Interministerial foi criada pelo governo brasileiro para as comemorações do primeiro vôo do 14 Bis, divulgando, assim, relatos da vida e da obra do patrono da Aeronáutica brasileira.
14 Bis em um cartão postal francês
Outras invenções
Além de ter entrado para a história com a construção de suas máquinas voadoras e seu dom de pilotar, Santos Dumont também foi responsável por outros inventos.
Em 1904, encomenda a Louis Cartier um relógio mais acessível do que o de bolso. O propósito de Dumont era controlar o tempo de seus vôos com mais rapidez e não precisar tirar as mãos do controle. A partir de então, foi criado o relógio de pulso, denominado pelo relojoeiro como Santos. O relógio com pulseira de couro é vendido até hoje.
Outras invenções
A ducha e o conversor marciano também foram inventos de Santos Dumont.
1910 foi o ano de grandes mudanças na vida de Dumont. O inventor abandona o posto de piloto e sobrevive apenas da divulgação das conquistas aeronáuticas pelo mundo.
Anos mais tarde, uma grande tristeza toma conta do ex piloto, que passa a acompanhar a aplicação bélica de seus inventos em bombardeios aéreos.
Esses acontecimentos podem ter ocasionado grandes impactos na saúde de Santos Dumont, que se suicidou em 23 de julho de 1932. Diz a crença que ele morreu de tristeza.
Na época, o médico legista que fez a autópsia no corpo do brasileiro considerou um desperdício para a humanidade enterrar o coração de Dumont. Ele retirou o órgão, guardou-o e permitiu que o corpo fosse enterrado sem o coração. Como isso é proibido por lei, passados dez anos, o médico doou o coração de Santos Dumont ao Ministério da Aeronáutica.
Hoje o órgão está em uma escultura de jade, com uma esfera de ouro no Museu Aeroespacial, no Rio.