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Referendo na Catalunha

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O referendo realizado no domingo, dia 01 de outubro, à revelia do governo da Espanha, para que os cidadãos da região de Catalunha se manifestassem a favor ou contra a separação dessa região da Espanha, deixou um saldo de mais de 800 pessoas feridas e um resultado avassalador de 90% dos mais de dois milhões de votos a favor da emancipação, não previsto pelos institutos de pesquisa de opinião.

 

O presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, anunciou que vai levar o resultado ao Parlamento da região, para que proceda de acordo com a lei do referendo, que prevê a proclamação unilateral de independência.

 

A Catalunha se tornaria, então, uma república independente da Espanha monárquica.

 

Se isso se concretizar, teremos mais um país europeu, com uma área de quase 32 mil quilômetros quadrados, maior do que vários países da Europa, como Malta, Bélgica, Eslovênia e Luxemburgo, com sete milhões e meio de habitantes, um PIB de 224 milhões de euros, o décimo sétimo da Europa, à frente de países como Portugal e Grécia, por exemplo e um PIB per capita de 28.600 euros, superior ao da média espanhola que é de 24 mil euros.

 

O governo de Madri diz que o PIB da Catalunha, com a emancipação, cairia entre 25 e 30%, com a saída de grandes empresas da região. Entretanto, analistas econômicas têm opinião contrária e dizem que o país manteria seu PIB e a longo prazo poderia até aumentá-lo.

 

O governo da Espanha não reconhece o referendo e prevê- se uma crise de Estado, ante o impasse gerado.

 

Especula-se que a União Europeia buscaria evitar o confronto político e seria obrigada a intervir, forçando o governo de Espanha a negociar com a Catalunha.

 

O risco é de outras regiões da Espanha seguirem o exemplo da Catalunha. O país Basco já tem tradição separatista e obteve do governo central da Espanha um pacto fiscal exclusivo, pelo qual tem controle da arrecadação e distribuição de seus impostos, o que conteve, pelo menos provisoriamente, manifestações a favor da independência.

 

Galícia, Valência e Astúrias e Andaluzia também têm aspirações separatistas, em diferentes graus. Os dois primeiros apoiaram o referendo catalão e os dois últimos se manifestaram contra.

 

Aguardemos ....

 

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