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O silencioso e inquietante crescimento de grupos racistas e xenófobos no Canadá

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Recentemente, assuntos ligados ao xenofobismo e preconceito têm ganhado destaque em noticiários mundiais, sobretudo alguns protagonizados na América do Norte, mais especificamente nos Estados Unidos em seu processo eleitoral. Entretanto, no vizinho Canadá o problema também vem ocorrendo.

 

Economicamente o Canadá é considerado um país bem desenvolvido, e a progressão social também acompanhou esse avanço econômico. Sua população desfruta de boa qualidade de vida, proporcionada pelos altos impostos, mas que são muito bem redistribuídos.

 

O alto IDH – Índice de Desenvolvimento Humano e as perspectivas de empregabilidade tem atraído uma quantidade significativa de imigrantes para suprir as necessidades de mão de obra no país. O governo incentiva essa migração, principalmente de pessoas qualificadas para atender à demanda de diversos setores da economia.

 

A desigualdade social é quase inexistente, principalmente se comparada à situação dos EUA. Discussões acerca de questões de gênero e deficiências físicas são amplamente promovidas, mas recentemente chamou a atenção manifestações de grupos preconceituosos.

 

Tais acontecimentos chamam atenção justamente pelo fato de o Canadá ser considerado um país diversificado, no qual múltiplas origens culturais e étnicas convivem, fruto do incentivo imigratório do próprio governo. Talvez por isso o preconceito tenha se mantido por tanto tempo “enrustido” e pouco percebido.

 

Os grupos extremistas canadenses têm ganhado destaque a partir de 2014, com relatos de manifestações preconceituosas em diversas situações cotidianas no país. As populações negras e latinas são significativamente afetadas, mas não são as únicas. Populações que professam religiões “diferentes”, como muçulmanos e indianos também são alvo dessas manifestações.

 

Grupos anti-islâmicos, como o Pegida, atuante na luta contra a imigração islâmica, na Alemanha, estabeleceu-se recente no Canadá. Foram encontrados panfletos de divulgação da velha Ku Klux Klan, que defende a supremacia branca e nasceu nos Estados Unidos. Tais grupos podem acender um pavio conservador que estava, na verdade, escondido, mas que possivelmente sempre existiu no país. As manifestações desses grupos se amplificam com as recentes ações e declarações do candidato estadunidense Donald Trump. Certamente, há uma “contaminação” xenofóbica de seu vizinho racista.

 

E a situação pode se agravar. Buscando oferecer alternativas para a recente onda migratória que atingiu a Europa, o Canadá abriu as portas para cerca de 30 mil refugiados sírios, o que pode ter contribuído ainda mais para as mensagens discriminatórias encontradas nas portas de igrejas e repartições políticas.

 

Embora ainda menos violentos que os grupos atuantes nos Estados Unidos e na Europa, Esses radicais merecem atenção das autoridades para que o preconceito e o ódio discriminatório não floresçam.

 

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