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O Reino Unido na mira do terrorismo

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Capital do Reino Unido, Londres tem vários milênios de história. Cidade multicultural, globalizada, está na primeira grade da hierarquia urbana, exatamente por conta do seu grau de influência. Seu centro, também chamado de The Square Mile, reúne mais de cem empresas de peso no cenário global e concentra grande número de equipamentos culturais, educacionais, artísticos e financeiros.

 

Talvez por toda essa visibilidade, Londres tenha se tornado um alvo em potencial de ataques terroristas.

 

Em março de 2017, um veículo atropelou várias pessoas na ponte Westminster, em plena Praça do Parlamento, no centro de Londres. Seu ocupante era Khalid Masood, um cidadão britânico de origem nigeriana, que desembarcou e apunhalou um policial, sendo morto logo em seguida.

 

O homem tinha se convertido ao Islã e era descrito como profundamente religioso mas o serviço de inteligência britânico já tinha o investigado por associação ao terrorismo e radicalização religiosa.

 

Em maio, a cantora pop norte-americana Ariana Grande estava finalizando o seu show, na Manchester Arena, na cidade do mesmo nome, a apenas quatro horas de distância de Londres, quando se ouviram explosões na parte exterior do estádio. Um homem bomba, chamado Salman Abedi, causou dezenas de mortos e feridos, ao se autoexplodir. Também cidadão britânico, o rapaz de 22 anos era filho de imigrantes líbios e fazia parte de uma família de religiosos, que aparentemente não tinha vínculos com o terrorismo. Mas, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.

 

Neste final de semana, novas ações causaram a morte de sete pessoas e ferimentos em 48. Na região da ponte de London Bridge, um dos cartões postais da cidade, uma van atropelou pedestres. Perto de Borough Market, um grande mercado ladeado por restaurantes e bares, cidadãos foram esfaqueados por homens vestidos de preto.

 

Tudo isso a menos de uma semana das eleições para o Parlamento. Pela terceira vez em menos de dois meses a premier Theresa May discursou para condenar o que ela chamou de “ideologia do mal, uma perversão do Islã”. Pressionada, defendeu novas medidas antiterror e disse haver muita tolerância com o extremismo no Reino Unido.

 

May disse ainda que a Internet é um campo aberto para disseminação das ideias terroristas e que as empresas de tecnologia precisam trabalhar duro para coibir tais ações e os países aliados devem regular o ciberespaço. E pediu penas mais severas para atos extremistas e mais poderes para a ação das forças de segurança.

 

Mas, por que o Reino Unido? Por sua posição no cenário econômico global e também pelos laços com os Estados Unidos. Recentemente Thereza May visitou Donald Trump para reforçar a histórica parceria político-econômica.

 

Desde 2014, há uma coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos, para auxiliar nos ataques contra o Estado Islâmico. Além da ajuda do Reino Unido, os norte- americanos contam com Austrália, Bélgica, França, Canadá, Dinamarca e Holanda. E até mesmo países árabes, como Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Bahrein participam dos ataques na Síria.

 

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