Temas Atuais

Os acontecimentos mais recentes do Brasil e do mundo estão sempre presente nas provas e redações de vestibulares de todo o país. Para não ficar por fora, confira as matérias publicadas!

Jerusalém dividida

Compartilhe: Twitter Facebook Windows Live del.icio.us Digg StumbleUpon Google

Ao final de 2017, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel e determinou que a  embaixada americana seja transferida de Tel Aviv para lá, apesar do alerta de líderes religiosos e políticos sobre as chances de um retrocesso no processo de paz no Oriente Médio e a estabilidade da região.

 

 

 

 

 

 

 

Atualmente dividida entre palestinos e israelenses, Jerusalém foi, ao longo de sua história, palco de inúmeros conflitos, tendo sido  construída, ocupada, murada, destruída, sitiada, atacada e capturada diversas vezes por diferentes povos, entre eles egípcios, babilônios, romanos, árabes e judeus no período de quase três mil anos.

 

 

 

 

 

 

 

Jerusalém é considerada berço das religiões cristã, judaica e muçulmana.  Para os judeus sua relevância está na transformação da cidade em Reino Unido de Israel e a construção do Primeiro Templo, no fim do I milênio a.C.  Para os cristãos, a importância simbólica está associada à crucificação de Jesus, na cidade, relatada no Novo Testamento. E os muçulmanos acreditam no trecho do Alcorão que relata que foi nessa cidade que Maomé ascendeu aos céus e falou com Deus.

 

 

 

 

 

 

 

O que é chamado de “Cidade Antiga”, é o local original de surgimento do seu sítio, murado no século XVI.  É nesse lugar que estão inúmeros monumentos com forte simbolismo religioso, como o Monte do Templo e do Muro das Lamentações para os judeus, da Basílica do Santo Sepulcro para os cristãos e do Domo da Rocha e da Mesquita de al-Aqsa para os muçulmanos.

 

 

 

 

 

 

 

Embora os Israelenses considerem a Palestina como a Terra Prometida, eles saíram daquele recorte territorial por conta das diásporas, quando os confrontos do povo judaico com outros povos resultaram na expulsão dos mesmos e sua distribuição ao redor do mundo.  Os povos árabes ocupam a região desde então. Em 1947, o Estado de Israel foi imposto ao povo palestino, no Oriente Médio, após a segunda guerra mundial, quando todos ainda estavam sensibilizados com as barbáries que os nazistas fizeram aos judeus, durante o conflito. Os líderes do movimento sionista, que lutaram durante séculos pela criação de uma nação judaica, finalmente a estabeleciam sobre as terras de Canaã, que, segundo os judeus, é a Terra Prometida, por Deus, ao patriarca Abraão.

 

 

 

 

 

 

 

Dentro desse contexto, Jerusalém deveria ser considerada um território internacional, mas durante a guerra árabe-israelense de 1948, o trecho ocidental da cidade foi anexado por Israel, enquanto que o trecho Oriental, inclusive a Cidade Antiga, foi capturado e posteriormente anexado pela Jordânia. Muitos conflitos confrontaram judeus e árabes, mas em 1967 Jerusalém Oriental foi novamente ocupada por Israel, que têm colonizado a região, pouco a pouco, e mantido rigoroso controle no acesso aos templos e lugares sagrados.

 

 

 

 

 

 

 

Exatamente por causa desse histórico de conflitos, anexações e ocupações é que a maior parte dos países não reconhecem Jerusalém como capital de nenhum país, e encaminham suas embaixadas e representações diplomáticas para Tel Aviv, centro econômico-financeiro israelense.

 

 

 

 

 

 

 

Israel considera Jerusalém como sua capital "eterna e indivisível" mas, por outro lado, os palestinos defendem que Jerusalém Oriental se torne a capital do futuro país a ser criado.  O reconhecimento de Trump é uma demonstração clara de apoio aos Israelenses e pode, sim, contribuir para a instabilidade da região.  Vamos aguardar os acontecimentos...

 

 

 

 

 

 

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade.