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E a terra tem tremido muito na Itália...

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No inicio de 2017, mais um terremoto atingiu a Itália. Dessa vez foi na província de Perugia, com 4,1 graus na Escala Richther.

O ano de 2016 ficou marcado, para os italianos, como um ano de tragédias devido aos diversos terremotos ocorridos no país. Embora terremotos não sejam raros no país, já havendo registros deles desde o antigo Império Romano, o que ocorreu na região central italiana, de magnitude 6.6, causou grande destruição e perdas irreparáveis ao patrimônio, dadas as caracterísitcas das cidades atingidas, onde se destacavam construções da época medieval.

A Terra apresenta áreas mais suscetíveis às atividades tectônicas. De acordo com a teoria das placas tectônicas, a superfície habitada que se conhece hoje está sobre blocos rochosos que flutuam sobre o magma. Portanto, as áreas de contato entre esses blocos são áreas de grande instabilidade geológica, fazendo com que esses agentes internos ou endógenos modifiquem o relevo da superfície.

Nos Montes Apeninos, no norte da Itália e nas proximidades dos Alpes, está a área sísmica mais ativa da Europa. Toda essa instabilidade deve-se ao fato do país estar localizado próximo à zona de contato entre duas placas tectônicas: a Eurásia e a Africana. Porém, acrescenta-se ainda o fato da existência de uma microplaca, a Adriática, que abrange praticamente toda a costa oeste e sul da Itália. Pode-se dizer o que país está sendo "movimentado" por todos os lados.

Alguns eventos da natureza ocorreram com impactos significativos em diversos momentos do século XX, quando passaram a se registrar os episódios por equipamentos próprios. Em 1905, houve 557 mortes após um tremor de 7,9 de magnitude, atingindo principalmente localidades como Monteleone, Tropea e Nonte Poro. Em 1908, a comuna de Messina foi atingida por tremor de magnitude de 7,2 graus, causando cerca de 120.000 mortos. Em 1980, o tremor registrado foi em Napole, com 4.689 mortes.

Em 1997 e 2009, a comuna de L’Aquila também foi atingida. Em maio de 2012, dois abalos de magnitudes 5,8 e 6,1 atingiram a região norte do país. Em 2016, dois tremores atingiram a região central do país: em agosto, com 6,2 de magnitude, e em outubro, com 6,6.

Embora os tremores não resultem em transformações relevantes como aquelas que surgem do movimento convergente entre placas, provocando surgimento e crescimento de montanhas, já está mais que provado que as atividades sísmicas que ocorrem na Itália deixam marcas significativas.

 

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