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As veias abertas do racismo

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Apesar de ser presidido por um negro e contar com mais de 45 milhões de negros na população, os Estados Unidos ainda protagonizam episódios que deixam abertas as veias do racismo no país. Dois deles, recentemente, fizeram eclodir uma onda de protestos que vem movimentando de norte a sul o território norte-americano, e nos mais diversos segmentos.

 

Na essência, os dois casos são semelhantes e esbarram na truculência da polícia que, como em muitos lugares do mundo, acaba, por vezes, passando dos limites contra os menos favorecidos. No coração da polêmica estão dois jovens negros assassinados em circunstâncias polêmicas por policiais que, no final, acabaram inocentados pelo Judiciário norte-americano.

 

No primeiro caso, um júri de uma cidade do Missouri decidiu não processar o policial branco que matou o jovem negro Michael Brown que estava desarmado no momento da prisão. De forma similar, o júri popular de Nova York decidiu recentemente não processar o policial branco que matou um negro durante a sua prisão em Staten Island. Em ambos os casos, a alegação dos júris foi de que não havia evidências suficientes para a condenação dos policiais.

 

Desde então, as grandes cidades dos Estados Unidos estão sendo inundadas por protestos, em geral pacíficos, que foram interrompidos apenas durante o feriado de Ação de Graças. Estes protestos vêm ganhando apoio de astros norte-americanos, como as estrelas da NBA LeBron James, Kobe Bryant e outros, que entraram em quadra, pelos seus times, vestindo camisas com alusão aos incidentes.

 

Preocupação por toda a parte

 

É triste imaginar que, em pleno século XXI, ainda se esteja discutindo o racismo no mundo, principalmente em uma sociedade com mais recursos, como a dos Estados Unidos. Embora o desempenho econômico não esteja relacionado diretamente com a educação e os princípios do povo, ele permite que a população tenha mais fácil acesso a isso tudo e, teoricamente, produz uma sociedade mais esclarecida.

 

O fato vem preocupando não apenas parte da sociedade norte-americana, mas também organizações ao redor do mundo. Seis especialistas independentes da ONU já falaram publicamente da sua preocupação quanto a uma escalada da violência contra os menos favorecidos nos Estados Unidos e o possível crescimento da impunidade sobre esse tipo de crime no país. Políticos de diversos estados já se movimentaram e algumas ações começam a ser tomadas para que se evite um crescimento desse tipo de problema na sociedade norte-americana.

 

Entretanto, o preconceito, qualquer que seja ele, é um mal que corrói o interior da sociedade e não é alcançado por meras medidas punitivas ou preventivas. Essas medidas ajudam, mas penas a educação, em seu conceito mais amplo, é capaz de transformar uma sociedade e fazer dela um núcleo inclusivo, no qual todos são iguais, independente da raça, do credo ou da opção sexual.

 

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