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Aquecimento global e os riscos para o planeta

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Como acontece todos os anos, representantes de 190 países se reuniram em dezembro para a 20ª edição da cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) - COP 20. Em 2014, o evento foi realizado em Lima, Peru, e voltou a ter como tema principal o aquecimento global. Secretário-geral da ONU, Ban Kim Moon novamente alertou os países pelo risco de o aquecimento global se tornar irreversível, pedindo a todos para que contribuíssem para evitar o pior enquanto ainda é tempo.

 

 

 

E a janela de tempo está se encurtando, como o próprio Ban Kim Moon lembrou a todos na capital peruana. Novamente, o mundo voltou a viver um dos anos mais quentes que se tem registro, com a temperatura média tendo subido 0,09°C em relação à década anterior, entre 2004 e 2013, segundo dados da Organização Mundial da Meteorologia (OMM). O mais preocupante é que as altas temperaturas foram atingidas apesar de não ter havido, ao longo do ano, nenhum episódio de El Niño, fenômeno que afeta as temperaturas no Pacífico Tropical.

 

 

 

As consequências foram presenciadas nas principais cidades da América do Sul, com fortes ondas de calor sem precedentes, em outubro, no norte da Argentina, no Paraguai, na Bolívia e no sul do Brasil. Além disso, entre maio e junho, o total de chuvas nessas regiões superou em 250% a média histórica, provocando inundações no Paraguai, em Buenos Aires e em outras províncias argentinas.

 

 

 

Os problemas, porém, não se limitam à América do Sul. Já há registros de perda de cor das barreiras de corais do Pacífico norte, causada pelo aumento na temperatura das águas na região. Além disso, ano após ano vem acontecendo a redução das geleiras em diferentes partes do mundo, havendo geleiras que retrocederam 1 ou 2 km nos últimos 10 anos. Segundo dados da Unesco, apenas uma em 23 geleiras estudadas não apresentou retrocesso no seu tamanho nesse período.

 

 

 

Humanidade em risco

 

 

 

As perdas para a natureza também se traduzem em perdas para a humanidade. Enquanto alguns lugares são afetados por enchentes que produzem um sem número de mortos e desabrigados, muitas comunidades que vivem no alto das montanhas já sofrem com a seca e a fome, pois as geleiras são importantes fontes de água nessas regiões. As geleiras costumam ainda ficar em regiões de solo instável, e o degelo torna essa instabilidade ainda pior, podendo afetar as populações vizinhas.

 

 

 

Apesar dos problemas já existentes e das duras consequências para o futuro da humanidade, alguns países ainda se mostram relutantes em apresentar medidas contra esse aquecimento global. Afinal, grande parte das medidas impacta na capacidade de desenvolvimento econômico desses países, o que ainda é uma grande barreira para suas implementações. Enquanto os países da União Europeia trabalham com políticas e metas rígidas para conter a emissão de gases de efeito estufa, outros, como Estados Unidos e China, ainda estudam alternativas, embora estejam entre os maiores emissores de poluentes do globo.

 

 

 

Essa é uma corrida contra o tempo, cuja largada foi dada muito antes e a chegada cada vez se aproxima mais. A humanidade precisa entender que não se trata apenas de um problema social, econômico ou ambiental. Esse é um problema que abala as três esferas e precisa ser tratado como prioridade máxima, sob risco de afetar o futuro da humanidade de uma forma jamais vista. Assim como a economia mundial, a poluição também é globalizada, e a poluição produzida hoje na China ou nos Estados Unidos pode trazer problemas sérios não apenas para chineses e norte-americanos, mas para todos no planeta.

 

 

 

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